Adolescência com Tempo Indeterminado - 2018.2 Vendas NI
ADOLESCÊNCIA COM TEMPO INDETERMINADO
#PraCegoVer: um menino olhando seus dois reflexos: o
primeiro dele como criança e o segundo como adulto
Vivemos em tempos modernos, os quais a
sociedade tem se modificado e se atualizado, principalmente a tão sonhada Geração Y, que
vem lutando por seus direitos, buscando sempre se capacitar,
colocando sua carreira profissional em primeira instância.
Os jovens têm adiado os seus planos
pessoais e familiares, como casar e ter filhos para buscar melhorias
em sua carreira profissional. Permanecendo mais tempo na
casa dos pais, se tornando dependente dos mesmo para concluir a faculdade ou
até mesmo um curso profissionalizante.
Entretanto, essa não é a realidade de todos
os jovens, visto que, a condição financeira dita o jogo no país
em que vivemos. Prova disso é a grande quantidade de trabalho ilegal feita
por menores de idade. Mas com o passar do tempo e do surgimento do
programa Jovem Aprendiz esses adolescentes conseguem trabalhar
com toda segurança, direitos e respaldos
legais do Ministérios do Trabalho.
Adolescentes e jovens em
relação a maturidade na vida profissional e pessoal é um assunto do
qual gera muita divisão de opinião e debate.
Temos dois exemplos a seguir:
“Não há nada necessariamente infantil em
passar o início dos seus 20 anos no ensino superior ou tendo experiências no
mundo do trabalho. E não devemos transformar o desejo deles por independência
em patologia. A sociedade deveria manter as expectativas mais altas em
relação a geração seguinte”. Diz a socióloga Jan Macvarish da Universidade de Kent.
“Contanto que isso seja feito de uma
posição de reconhecimento dos pontos fortes dos jovens e do potencial do
desenvolvimento deles em vez de focar os problemas da
adolescência. “Diz o sociólogo Viner Silver
Infantilizar adultos ou dar a melhor chance que os jovens poderiam
ter de, estudar, crescer profissionalmente?
O cérebro continua se desenvolvendo depois
dos 20 anos, trabalhando de maneira mais rápida e eficiente. A adolescência se
iniciava aos 14 anos junto com a puberdade, mas hoje foi comprovado que a idade
mínima da adolescência é 10 anos e máxima 24 anos. A evolução
é constante e progressiva. Conforme o surgimento
de tecnologias e a evolução do mundo erros vão sendo descobertos,
acertos melhorados e atualizados, a luz vai chegando e a ignorância se
apagando. Com toda essa nova ciência tiraremos o melhor para continuar
crescendo e avançando, sem desapontar as novas gerações. O
futuro já começou.
Ao analisarmos historicamente, casamento era
um fato social sinônimo de independência e responsabilidade. Entretanto, com o
passar do tempo, ao vê-se jovens adiando tais responsabilidades duas linhas de
raciocínio são viáveis:
1.
A nossa geração está fugindo da vida adulta;
2.
A nossa geração está desconstruindo o
conceito de independência.
Os fatos sociais vão se renovando com o
passar do tempo, portanto pode-se ver que novas prioridades foram surgindo,
como a independência financeira.
Retomando a frase do sociólogo Viner Silver, e aplicando-a ao
contexto brasileiro, vê-se que a educação engessada oferecida pelas escolas, a
qual ignora os 9 tipos de inteligência existentes, somada a pressão social
feita por gerações anteriores, que visa sucesso profissional através apenas do
ensino superior, não permitem o livre arbítrio dos jovens em âmbito
profissional.
Dessa forma, 78% das pessoas que se formam no
Brasil não atuam na área que formaram por não conseguirem emprego ou porque os salários
não compensam. É claro que para muitos a universidade é um dos maiores
objetivos, entretanto, decidir aos 18 anos o que fará durante toda a vida pode
não ser fácil. E, torna-se comum jovens trocarem de curso
pelo ao menos uma vez durante a vida universitária em busca de algum
curso no qual se identifiquem, porém, tais jovens não são bem vistos em seus
meios sociais, por estarem adiando sua formação.
Além disso, existem as pessoas que não querem
entrar em uma universidade por motivos ímpares
UM MUNDO DE NOVAS POSSIBILIDADES. VOCÊ NÃO PODE PERDÊ-LO
A pergunta é: o que você gosta de fazer?
Música? Pintura? Futebol? Ballet? Animais? Moda? Maquiagem? Artes
marciais?
Existem diversos cursos profissionalizantes
de curta duração que podem te ajudar a decidir o que gosta, como os oferecidos
pelo Senac, que te prepara para o mercado de trabalho
Escolher o que gosta de fazer não é perda de
tempo, é sabedoria. Fazer faculdade é apenas mais uma opção, não uma obrigação.
Mudar de carreira é tarefa para
os fortes. São muitas as dúvidas, incertezas e dificuldades do processo - para
não falar na falta de compreensão ou mesmo de apoio de familiares e amigos.
A decisão, contudo, pode marcar o início de
uma vida muito mais feliz, leve e realizada: sem o peso de uma profissão que já
não faz sentido, há todo um novo mundo a ser explorado e, com sorte,
conquistado.
Manuela Villela
Aos 18 anos, Manuela via a odontologia como a
profissão perfeita para ela. Filha de dentista, ela se graduou na UFRJ, dando
início a uma carreira bem-sucedida na área. Com apenas quatro anos de formada,
ela já trabalhava mais de 10 horas por dia e atuava como dentista da Marinha.
“Não tinha do que reclamar, ganhava bem, viajava”, conta. “Mas não me
identificava verdadeiramente com a profissão, não era feliz”. Na busca por uma
alternativa à odontologia, ela acabou sendo contratada por uma agência de
publicidade e branding e, dois anos mais tarde, entrou para a equipe do Google.
Atualmente é gerente de parcerias no YouTube.
Quando percebeu que queria mudar de carreira?
Manuela se lembra bem de uma conversa com sua
mãe, em que ela disse que a filha havia vencido, chegado ao topo, mas parecia
infeliz. “Isso me petrificou, porque percebi que aquilo estava estampado na
minha cara”, conta ela.
Elaborado por: Quéren Weber - Lana Pontes - Amanda Vilar.
Turma 2018.2 - Aprendizagem de Vendas.
Elaborado por: Quéren Weber - Lana Pontes - Amanda Vilar.
Turma 2018.2 - Aprendizagem de Vendas.
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