Satisfação Profissional

Atualmente é muito comum achar pessoas que são insatisfeitas com suas profissões ou não gostam da forma de trabalhar. Segundo o jornal EXTRA, em 2018, cerca de 90% dos brasileiros estão infelizes com seus empregos, e isso é muito grave já que tanto da saúde pessoal como o bom funcionamento da empresa dependem da satisfação e bem estar do colaborador.
É preciso apontar que o que move uma empresa é o capital intelectual, ou seja as pessoas, e tudo funciona como uma máquina e suas engrenagens, se uma estiver com mau desempenho, no caso um funcionário, ela é trocada. Por mais que uma pessoa não goste do seu trabalho, ela precisa dele para se manter gerando uma relação de refém.
Outro ponto importante são os sonhos, pois se reinventar em uma área é muito relativo já que no Brasil há sonhos que são favorecidos e outros não, como ser um administrador e ser um artista no geral, pois o país não tem uma infraestrutura segura.
Entretanto, o que leva a uma pessoa a trabalhar com algo que não gosta? A necessidade. Atualmente, com o mercado de trabalho saturado, muitas pessoas estão desempregas,13,1 milhões segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e procuram loucamente por um trabalho que pague suas contas, aceitando o que vir primeiro. Outro fator também é a falta de especialização, 47,7% dos brasileiros completaram o ensino médio em 2018, dessa forma, sem chances de escolher qual profissão seguir por não ter conhecimento aprofundado da profissão desejada.
Entretanto nem tudo está perdido, já que nota-se no mercado uma grande rotatividade de profissionais, pois usam esse emprego de sustentação para chegar aos seus respectivos objetivos. Podemos citar como exemplo de troca de carreira a advogada Brunella Sgaria de 32 anos, falou em entrevista Gazeta Online, que depois da sua maternidade trocou as salas de justiça para se tornar consultora de imagem e estilo.
Na pesquisa de Maria Carmen Martinez e Ana Isabel Bruzzi Bezerra Paraguay, “Satisfação e saúde no trabalho – aspectos conceituais e metodológicos de 2003”, somos apresentados à teoria do psicólogo Abraham Maslow sobre a teoria das necessidades em que necessidades humanas são passíveis de serem hierarquizadas em cinco níveis ascendentes: (1) necessidades fisiológicas – relacionadas à sobrevivência e à homeostase do organismo; (2) necessidades de segurança – relacionadas à segurança tanto física como emocional, familiar e social; (3) necessidades sociais – representadas pelo desejo de interagir socialmente, ser estimado e aceito, de pertencer a um grupo, necessidades de amizade e de amor; (4) necessidade de estima – diz respeito à necessidade do indivíduo em manter a autoestima e ter a estima de outros, de desenvolver sentimentos de confiança, valor, capacidade, poder, prestígio, de ser útil e necessário; e (5) necessidades de autorrealização (ou autoatualização) – dizem respeito ao autodesenvolvimento e à tendência dos indivíduos em tornar reais os seus potenciais. À medida em que as primeiras, ou necessidades mais
básicas, fossem satisfeitas, surgiriam as necessidades dos níveis seguintes, até se chegar às mais elevadas.
Ou seja, as pessoas naturalmente colocam as necessidades em primeiro lugar ao invés de buscar seus reais sonhos.

Nazareth Gabriel, 2019.10 - Aprendiz Adm 

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