Preconceito de Gênero no Mercado de Trabalho
A discriminação de gênero é um tema polêmico a nível mundial, principalmente quando se trata sobre mercado de trabalho, isso porque a mulher ainda é considerada frágil e responsável pelos afazeres domésticos e criação dos filhos.
A desigualdade ainda é gritante em relação a diferença salarial e cargos de chefias ocupados por elas em menor número.
Que o mercado de trabalho está cada vez mais sendo competido já é de conhecimento geral, mas que, além de lidar com a concorrência já existente, somos perseguidos por um preconceito enraizado na nossa sociedade que alega existir profissões de homem e de mulher.
É algo que não deveria estar presente no nosso dia-a-dia, porque já está mais do que comprovado que profissões não exigem sexos para serem executadas.
Podemos nos lembrar de pessoas que escreveram seus nomes em profissões pouco exploradas pelos seus gêneros: Madame Curie, a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel em Física, ou até mesmo Ralph Lauren que construiu um império da moda com seu talento.
Ralph Lauren |
Madame Curie |
A inserção e a evolução de gênero no mercado de trabalho
- Mulheres:- Engenharia: Em 2005 o mercado de engenharia civil era formado por 23,9% de mulheres, já em 2015 esse mesmo mercado era formado por 26,9% de mulheres. Pode-se dizer que houve uma melhora em relação a aceitação do sexo feminino na área, no entanto essa mudança ainda é muito pequena.
- Mecânica: Segundo o Censo de 2010 que foi divulgado em 2012, o mercado de trabalho cresceu cerca de 24% em 10 anos para as mulheres que buscam essa área da mecânica. O interesse para seguir essa profissão surge da vontade da mulher em ter uma maior autonomia e sabe mais sobre o seu veículo.
- Gastronomia: Mulheres são minorias entre os chefes da gastronomia. É preciso procurar arduamente para encontrar o rosto de uma mulher na cozinha profissional. Grande parte dessa dificuldade da mulher em entrar na alta culinária surgiu, pois, as cozinhas profissionais são consideradas ambientes rudes e muita pressão, logo uma mulher não estaria apta para exercer tal função. Para os chefes mais antigos a mulher deveria se restringir a pratos mais simples, como os feitos na cozinha de casa.
- Enfermagem: Ainda hoje, muitos hospitais têm dificuldade em contratar homens para realizar funções de enfermeiro. Grande parte desse preconceito vem da imagem de que para cuidar de alguém é necessário ter atenção e paciência, algo que não está ligada a imagem masculina.
- · Manicure/Pedicure: Nos últimos anos o número de homens fazendo cursos de Manicure e Pedicure tem aumentado consideravelmente. Por ser uma área sempre ocupada por mulheres, muitas pessoas estranham em ver um homem nessa posição de cuidar das suas unhas por esta acostumado em enxergar uma mulher nessa função.
- Serv. social: A presença de homens exercendo essa profissão é muito pequena até os dias de hoje, uma vez que, assim como as outras profissões citadas a cima, é considerada uma profissão feminina. Esse fato se deve a ser uma função que também precisa ter um olhar mais cuidadosos e delicado com o próximo.
Diferença Salarial
Mesmo exercendo a mesma função,
a mulher ainda recebe menos que alguém do sexo oposto.
O homem ganha cerca de 25% a mais do que a mulher.
Conclusões Finais
Esse preconceito é algo cultural que acompanha uma sociedade ainda machista mesmo no século XXI. Como sabemos, não é de hoje que o assunto “Preconceito de gênero” é um tanto quanto polêmico. Durante décadas a história acompanha a luta de mulheres por busca de espaço no mercado de trabalho, e, atualmente, podemos dizer que são poucas as profissões que consideram as mulheres como uma igual no ambiente corporativo.
A questão é que esse preconceito retrógrado não atinge somente as mulheres, mas também os homens que querem entrar em algo novo, no entanto são alvo de discriminação constante por se sentirem livre em fazer algo que é considerado “coisa de mulher”.
A questão é que esse preconceito retrógrado não atinge somente as mulheres, mas também os homens que querem entrar em algo novo, no entanto são alvo de discriminação constante por se sentirem livre em fazer algo que é considerado “coisa de mulher”.
Alunas: Ariana Mendes, Stephanie Moraes, Tamires Oliveira.
Turma: 2018.4
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