PRECONCEITO RELIGIOSO
PRECONCEITO RELIGIOSO
Hoje em dia o preconceito se tornou algo
muito comum, principalmente o preconceito racial. As diferentes formas de
preconceitos variam entre agressões de mais alto nível a uma simples exclusão
social. O mais comum são as ofensas verbais, xingamentos ou outras formas de
diminuir ou menosprezar a cor do indivíduo.
Relatos:
RIO— Uma
consulta pública feita pela Comissão de Direitos Humanos e Igualdade da
Inglaterra com 2.483 pessoas, a maioria delas cristã, revelou que aqueles que
têm algum tipo de religião sofrem discriminação em seus locais de trabalho por
conta de suas crenças.
A
pesquisa mostrou que essas pessoas são taxadas de fanáticas por conta de suas
posições sobre determinados assuntos, como, por exemplo, o relacionamento entre
pessoas do mesmo sexo. Além de cristãos, muçulmanos e judeus, a consulta
recebeu respostas de ateus e humanistas, que também confirmaram sofrer
preconceito em locais de trabalho. O estudo fala ainda sobre o desrespeito à
crença em outros ambientes, como escolas e hospitais.
A
Comissão cita diversos casos, entre eles o de um escritório de advocacia que
foi acusado de fazer apologia ao cristianismo por intitular como “Festa de
Natal” a confraternização de fim de ano. Após as críticas, a empresa mudou o
nome do evento para “ Festa de Fim de Ano/ Festa de Natal de acordo com suas
crenças”. Outro relato é o de uma menina que foi ridicularizada em frente aos
colegas de classe e chamada de “fanática” por suas posições cristãs. De acordo
com a consulta, os cristãos temem perder lugar no mercado de trabalho.
Por
outro lado, a pesquisa também revelou que ateus e humanistas relatam ter
passado por tentativa de conversão a determinadas religiões. Outro ponto
destacado por esse grupo, é o fato de se sentirem desconfortáveis em eventos
realizados em locais religiosos. Para ilustrar o caso de ateus e humanistas, a
consulta pública conta o caso de um garoto de 8 anos repreendido por uma
senhora devido a sua posição religiosa. Na ocasião, a mulher disse ao jovem que
ele não merecia ganhar presente de Natal, já que não acreditava em Deus. Em
outro caso, uma professora humanista, que lecionava em uma escola católica, foi
orientada a usar uma aliança de casamento falsa por ser solteira e estar
grávida.
De
acordo com a pesquisa, existe uma confusão a respeito das leis que garantem a
liberdade de religião e de crença. Diante disso, será feito um relatório sobre
a adequação a essas leis, além da emissão de orientações aos empregadores.
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Alunos: João Paulo, Kevin e Lucas Ferraz
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