A febre dos Garimpos
Ter o seu próprio
brechó vira tendência entre os jovens gerando renda.
Com o passar dos anos
a dificuldade em conseguir o primeiro emprego tem se tornado cada vez mais
escassa, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),
em agosto de 2019 registrava 12,05% de desemprego no país ao mesmo tempo que o
número de trabalhadores autônomos subia para 24,02 milhões a maior marca desde
2012.
Você deve está se
perguntando: Mas o que comprar roupas usadas tem relação com o desemprego?
E, é aí que começamos
a nossa matéria. E a melhor parte? Através dela podemos até te incentivar a
abrir o seu próprio negócio. Vamos lá...
Comprar e usar roupas
usadas por muitos anos foi considerado um tabu, mas de 2013 até 2015, segundo o
SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) ocorreu uma alta de 22,02% no
aumento de micro e pequenas empresas que comercializavam produtos usados.
De acordo com a professora de Conhecimento e Inovação e de Microeconomia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Renata Lèbre La Rovere, explica
que as pessoas estão preferindo comprar em brechós, por terem acesso a produtos
de qualidade, a preços mais baixos e também pelo tipo de consumo mais
sustentável do que comprar em lojas, principalmente entre os jovens. “O
conceito de economia circular vem sendo cada vez mais adotado por este público
devido à preocupação com as mudanças climáticas.”
Um exemplo é a jovem Lorena Miranda, de 19 anos, que começou o seu brechó o @garimpvintage com R$48,00 e com as suas 8 peças conseguiu lucrar R$ 200,00. Ela conta que que antes de começar decidiu qual seria a temática do seu brechó, roupas vintages e de roupas de marca, depois disso, pegou o seu investimento inicial, começou sua “aventura nos bazares”: “Sempre gostei muito de empreender, e como não conseguia o meu primeiro emprego, resolvi abrir o meu brechó e uma lojinha de cosméticos artesanais, hoje já tenho o meu emprego como jovem aprendiz, mas continuo com os meus negócios, não só por gostar, mas também como um segurança para o futuro, é complicado viver em um país com tantas incertezas quando se trata do mercado de trabalho.” Disse Lorena.
Além dos bazares ajudarem a vida financeira, também ajudam de forma ecológica, por exemplo, no bazar da Lorena, o Garimpo Vintage, é vendidos peças vintages autênticas, todas com etiqueta CGC, cadastro que foi utilizado até o ano de 1999, sendo alterado para o CNPJ, ou seja, peças que possuem mais de 20 anos de sua criação e que ao passar por uma curadoria (processo de limpeza realizado nas roupas), ficando novinhas em folha.
Um exemplo é a jovem Lorena Miranda, de 19 anos, que começou o seu brechó o @garimpvintage com R$48,00 e com as suas 8 peças conseguiu lucrar R$ 200,00. Ela conta que que antes de começar decidiu qual seria a temática do seu brechó, roupas vintages e de roupas de marca, depois disso, pegou o seu investimento inicial, começou sua “aventura nos bazares”: “Sempre gostei muito de empreender, e como não conseguia o meu primeiro emprego, resolvi abrir o meu brechó e uma lojinha de cosméticos artesanais, hoje já tenho o meu emprego como jovem aprendiz, mas continuo com os meus negócios, não só por gostar, mas também como um segurança para o futuro, é complicado viver em um país com tantas incertezas quando se trata do mercado de trabalho.” Disse Lorena.
Além dos bazares ajudarem a vida financeira, também ajudam de forma ecológica, por exemplo, no bazar da Lorena, o Garimpo Vintage, é vendidos peças vintages autênticas, todas com etiqueta CGC, cadastro que foi utilizado até o ano de 1999, sendo alterado para o CNPJ, ou seja, peças que possuem mais de 20 anos de sua criação e que ao passar por uma curadoria (processo de limpeza realizado nas roupas), ficando novinhas em folha.
E de que forma ajudam no nosso ecologicamente, hoje em dia existem
muitas fábricas ilegais de roupas, em que copiam tendências de marcas, além do
trabalho escravo realizado nessas fábricas, as peças duram por menos tempo e a
quantidade de carbono ultrapassa os 400%, sendo assim, além de economizar, você
tem a possibilidade de criar o seu próprio estilo, e isso não é bacana?
Se assim como Lorena, você procura formas de conseguir uma grana extra
ou até mesmo o seu sucesso, finalizaremos essa matéria com 5 dicas de abrir o
seu Brechó.
5 dicas para começar o seu brechó:
- Garimpe! Não tenha medo de
bater perna em brechós baratos, você vai encontrar tesouros em peças
únicas, com qualidade e precinhos.
- Valorize a qualidade e apresentação! Tente não vender o que você
não usaria e rigorosamente lavado!
- Popularize a sua loja online com promoções.
- Ainda no online, não basta só colocar o tamanho da roupa! Para
aumentar o potencial de venda de cada peça e facilitar a negociação
indique o tecido, as medidas da peça e publique uma foto do caimento.
- Em sua loja física, mesmo que seja na sua garagem pense no conforto
do cliente e exiba as roupas sempre em araras e cabides, peças dobradas
perdem potencial de venda e valor.
Lorena seguiu essas
dicas e deu certo (hahaha), você não tem mais desculpas para começar o seu
próprio negócio, mesmo que não seja um brechó.
JOÃO AMORIM, LORENA,
LORRANY, LUIZA E VINÍCIUS
Aprendizagem Vendas - 2019.11
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