DESIGUALDADE DE GÊNERO NO MERCADO DE TRABALHO


A Desigualdade de Gênero existe sim, tanto no cotidiano, quanto no Mercado de Trabalho.

De acordo com o site ThinkWithGoogle: “As mulheres são a maioria no País e somente ocupam 44% das vagas de emprego no Brasil e o número de mulheres desempregadas são de 29% maior que o de homens”.

As mulheres enfrentam uma luta diariamente para superar as desigualdades, apesar de ter avanços nestes aspectos, ainda estamos muito distantes da situação ideal. Elas estudam mais e acabam recebendo menos do que deveriam.

Em 2010, o rendimento médio era de R$ 1.587 para eles e R$ 1.074 para elas, o que corresponde a 68% da remuneração masculina. E nos últimos 27 anos a desigualdade quase não diminuiu. Em 2018, a probabilidade de uma mulher trabalhar foi 26% inferior que a de um homem, uma melhoria de apenas 1,9% com relação a 1991.

Hoje em dia é normal ver as mulheres no mercado de trabalho, mas nem sempre foi assim. Suas obrigações eram cuidar da casa, dos filhos e do marido e a obrigação do marido era apenas sustentar a casa e a família, como diziam ser o “chefe da casa”. Isso começou a mudar a partir do século 18, as medidas que as indústrias foram crescendo, as necessidades de mão de obra aumentavam, naquela época os valores pelo trabalho feminino já eram inferiores com os dos homens. Apesar das desigualdades, as mulheres lutam para ter seu espaço na sociedade, o que muita gente não sabe é que as empresas precisam do potencial das mulheres, a presença delas pode injetar mais de 3 bilhões na economia brasileira.
                   


                         MULHER NEGRA NO MERCADO DE TRABALHO

A mulher já sofre desigualdade no ambiente de trabalho e além disso, a MULHER NEGRA sofre mais ainda.
Cleber Santos Vieira, membro da associação brasileira de pesquisadores negros diz que: Negros sofrem 3 tipos de discriminação no mercado de trabalho: ocupacional, salarial e pela imagem. Ocupacional: A maioria das pessoas com situações precárias no Brasil é exercida por negros e mulheres. Apesar do bom desempenho do mercado de trabalho até 2013, permaneceu elevada a desigualdade entre brancos e negros, bem como entre homens e mulheres.

Salarial: Mulheres negras são, na média, menos valorizadas em comparação com as demais combinações de gênero e raça. O salário médio de mulheres negras de 1995 a 2015 era R$ 1.027,50, enquanto o de homens brancos era R$ 2.509,70 - ou seja, o rendimento do primeiro grupo é de 40,9% do segundo. E em 2015, homens negros recebiam, em média, R$ 1.434,10, enquanto mulheres brancas ganhavam R$ 1.765. Pela imagem: O que seria essa boa aparência? Ter os cabelos lisos, loiros e a pele branca? O cabelo crespo que cresce naturalmente, seja trançado, preso ou solto com o volume é má aparência? Má aparência para pessoas racistas não é apenas o cabelo crespo. A má aparência é o cabelo crespo na cabeça de uma mulher negra, pois aos negros são atribuições de sujo e fedido. Uma mulher branca com cabelo crespo ou tranças não recebe esse tipo de comentário e tratamento. Com relação às empresas, elas podem ter regras para todos os funcionários, como por exemplo, o uso de touca para manuseio de alimentos, porém, exigir como boa aparência de ter cabelos lisos, alisados, sem volume, é uma prática discriminatória. Se a desigualdade é “absurda” entre pessoas negras, esse grau é ainda maior entre mulheres negras e tem reflexos diretos no mercado de trabalho. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 39,8% de mulheres negras compõem o grupo submetido a condições precárias de trabalho – homens negros abrangem 31,6%; mulheres brancas, 26,9%; e homens brancos, 20,6% do total. Isto é um problema de ordem, de gênero e raça, sendo necessária a manutenção das políticas públicas existentes, e a criação de outras que façam uma transformação do atual cenário de desigualdade. 

Grupo: Juliana Mello, Ana Carolina, Beatriz Azevedo e Gabriel Pereira.

2019.11 - Aprendizagem Vendas

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