Preconceito

Preconceito



“ Nos últimos anos, registramos um aumento de 130% no número de negros formados pelas universidades. Mas a verdade é que eles não estão sendo absorvidos pelo mercado. Quando eles chegam lá, por mais que tenham um currículo incrível, esbarram no estigma racial, que vai além da questão social. “
Luana Genot
Diretora do IDBR

Debate

O preconceito tem sido um dos assuntos mais discutidos que envolvem polemicas, pois muitos ainda não sabem lidar com essas situações, e é importante inclui-lo no nosso cotidiano.
O racismo tem sido um dos mais abordados dentro dos tópicos empresariais, mesmo que um negro tenha cursos superiores e currículos impecáveis, não alcançam seus objetivos, onde se tornam invisíveis nas estratégias de recrutamento ou de negócios.
É afirmado pela diretora do IDBR (Diretora do instituto Identidades do Brasil) Luana Genot que:  “– No estudo de 2016 do Instituto Ethos com as nossas 500 maiores empresas, feito em parceria com o BID, vemos que somente 4,7% dos executivos são negros. Mais que isso, podemos ver também a velocidade da mudança. Em 2001, os negros eram 2,6% dos executivos. Em 14 anos (os dados são de 2015), o acréscimo foi de 2,1 pontos percentuais apenas. Mantido esse ritmo, em quantos anos chegaríamos a ter pelo menos 50% de executivos negros? Seriam mais de 300 anos. “


Preconceito na área de trabalho

De acordo com o presidente do conade (Conselho Nacional dos Direitos das pessoas Portadoras de Deficiência Física), os deficientes tem enfrentado problemas sérios com preconceito por parte de colegas de trabalho, adaptações como alargamento de portas e rampas e falta de comunicação com pessoas cegas e mudas.
“ As leis que regulam a contratação de pessoas portadoras de deficiência são baseadas na portaria do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), nº 4.677/98, fundamentada no artigo 93 da lei nº 8.213/91, e que regula os benefícios da Previdência Social, bem como o artigo 201 do Decreto número 2.172/97. “
Como a fiscalização é praticamente inexistente, as empresas acabam não cumprindo as normas. E muitas vezes, os próprios deficientes acabam não exigindo os seus direitos. “Muitos desconhem esta lei, o que facilita as empresas a estarem burlando-a”, acredita Tais Suemi Nambu, fonoaudióloga e instrutora técnica do Padef ( Programa de Apoio à Pessoa Portadora de Deficiência), mantido pelo governo do Estado.
Pela falta de fiscalização, as empresas acabam não cumprindo as normas, e em grandes vezes, os deficientes acabam não exigindo os seus direitos. Acredita-se que por ser uma lei desconhecida, facilita as empresas de estarem descumprindo-as.




Preconceito "invisível"

Visíveis ou não, muitas situações empresariais reforçam a desigualdade de gênero. Mulheres em uma grande parte tem suas ideias reprimidas por superiores que as julgam de modo negativo pelo fato de ser uma mulher. Algumas formas de como isso ocorre é:

Interrupções enquanto elas falam (manterrupting)
Explicações óbvias dadas a elas (mansplaining)
Ideias roubadas
Piadas sobre as particularidades de uma mulher
Comparações elogios com outros homens
Falta de crescimento e respeito 
Assédio moral e sexual

Machismo no mundo corporativo

o machismo no mundo corporativo não é um tema de hoje em dia, e sim, recorrente com todo o processo corporativo, fazendo com que pareça dois mundos paralelos e diferentes por conta do gênero. Isto domina o mundo inteiro, e pode ser feito o analise através do estudo feito pelas Central Mulheres com parceria da Inesplorato e da Avon:
A disparidade salarial entre homens e mulheres ainda é de 27,1%, em média;
No intervalo de 10 anos (2000-2010) o valor médio do salário das mulheres diminuiu 3,2%. O dos homens aumentou em 2%;
14% dos cargos de CEO, apenas, são ocupados por mulheres. Entre as lideranças, elas somam só 23% do total.

Brasil "dividido"



Você não precisar amar a todos apenas respeitar.

Diga não ao assedio, ao preconceito de gênero, respeite as mulheres dentro e fora de sua empresa, e lute para conscientizar as pessoas sobre a luta que o feminismo tem para a inclusão das mulheres no ciclo social e profissional onde homens as respeitem como devem.

Alunos: Ruan de Oliveira, Suellen do Couto e Kely Brenda 
Editado por: Victor de souza e Tiago dos Santos

Comentários

Postagens mais visitadas