Respeitando as diferenças
Muitas vezes nós jovens aprendizes passamos por situações constrangedoras e até mesmo não tolerada dentro de sua devida empresa, como o abuso de poder, preconceito racial, de gênero, homofobia e até mesmo a Droga
e de uns tempos pra cá temos visto vários casos de jovens aprendizes que estão sofrendo algum tipo de situação negativa relacionado ao que foi citado em cima no texto.
vamos citar situações e algumas dicas para você!
Direitos e deveres
Sabendo de Todos seus direitos e deveres :
Vamos abordar alguns casos que vai contra direitos e deveres.
Da parte do empregador:
Assédio moral e/ou desvio de função:
1- Maria assinou contrato e nele tinham suas funções descritas, ela deveria repor mercadorias de um supermercado, seu supervisor lhe pediu para que ela limpasse o banheiro dos funcionários, sabendo que essa não era sua função como maria deveria agir?
R= Caso 1: É importante ressaltar que, se o empregado, além de suas funções, exercer outras, ocorre o desvio parcial e o acúmulo de função. Um dos requisitos para que se configure o desvio de função é que seja habitual.
2- Durante quatorze anos uma funcionária do Carrefour de Brasília sofreu discriminação racial, tratamento grosseiro e excesso de trabalho, o que a levou a ficar incapacitada para o trabalho por três anos por conta de síndrome de esgotamento profissional (ou síndrome de burnout). inclusive um dos diretores a chamava de “macaca” na presença de outros empregados. Oque vocês acham que deveria ser feito sobre esse caso?
R= Caso 2: Entrar em contato com um advogado apresentando os fatos ocorridos com provas e assim ser auxiliada pelo que fazer perante Projeto de reforma da Lei nº 8.112, sobre assédio moral. Nesse caso a funcionária foi indenizada com 100 mil reais porque demonstrou que recebia pressões intimidadoras, constrangedoras e humilhantes.
Caso isso aconteça por diversas vezes você pode entrar com uma ação judicial sobre danos morais.
Poderá o empregado pleitear indenização por danos morais, também, por meio de reclamatória trabalhista, devido ao constrangimento sentido ao desempenhar função diversa daquela pactuada, desde que inferiores, artigo483 da CLT.
O juiz analisará o caso concreto e verificando a existência de tais danos, poderá condenar a empresa ao pagamento de danos morais em valor a ser arbitrado pelo juízo.
Além disso, é de competência da Justiça do Trabalho dirimir conflitos decorrentes de danos morais, conforme Súmula 392 do TST e artigo 114 da CF/88.
DIREITO LGBT NA EMPRESA
Reconhecendo o direito dos travestis e transexuais e sabendo da importância de aceitação que jovens de 14 a 24 anos necessitam na fase da adolescência, o Espro – Ensino Social Profissionalizante adotou o uso do nome social nos processos e sistemas que utiliza em seus programas.
O nome social foi uma conquista dos esforços de movimentos de direitos humanos e grupos LGBTs e é considerada uma alternativa para a falta de legislação, possibilitando que as pessoas transgêneras sejam socialmente reconhecidas com a identidade que se identificam.
O Espro
O Espro – Ensino Social Profissionalizante é uma organização sem fins lucrativos que se dedica à capacitação e inclusão de jovens a partir de 14 anos no mercado de trabalho. Oferece gratuitamente, em todo o Brasil, cursos de Formação para o Mundo do Trabalho, além do Programa Jovem Aprendiz, unindo o potencial dos jovens às necessidades do mundo corporativo.
Pequenas Dicas de Convivência’
•Tratar a trans pelo nome social (nos órgãos públicos isso já é respeitado);
•Trans podem usar o banheiro feminino (a não ser que a própria opte em continuar no masculino. Aí deve haver um acordo com a empresa);
•Nada de falar gírias para tentar se aproximar. Isso só irá causar constrangimento. Usar a linguagem normal. Tem que tratar como igual.
•Respeito, acima de tudo!!
O uso de drogas no Ambiente de trabalho
Estatísticas da Organização Mundial do Trabalho (OIT) apontam o Brasil entre os cinco primeiros do mundo em número de acidentes no trabalho. São em média 500 mil por ano e quatro mil deles resultam em morte. Os setores mais afetados são: construção civil, indústrias metal-mecânica, eletro-eletrônica, moveleiras e madeireiras.
Segundo cálculos do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID), o Brasil perde por ano US$ 19 bilhões por absenteísmo, acidentes e enfermidades causadas pelo uso do álcool e outras drogas.
Dados levantados pela OIT indicam que de 20% a 25% dos acidentes de trabalho no mundo envolvem pessoas intoxicadas que se machucam a si mesmas e a outros.
Sinais comuns e frequentes em pessoas envolvidas com álcool e outras drogas, de todas as idades, classes econômicas e esferas sociais:
- Queda de produtividade
- Acidentes de trabalho
- Faltas frequentes
Relações familiares e sociais com problemas
No ambiente de trabalho, o uso indevido de álcool e outras drogas:
- Afeta até 15% dos empregados
- Aumenta em 5 vezes as chances de acidentes de trabalho
- É responsável por 50% do absenteísmo e licenças médicas
- Aumenta os custos com rotatividade dos funcionários
O Preconceito contra o Jovem Aprendiz
Por ser jovem aprendiz muitos de nós sofremos preconceito, acham que por sermos jovens não sabemos nada, não temos habilidades, somos preguiçosos, irresponsáveis, entre outras coisas. Sendo que não é verdade, eles já têm essa mente fechada e limitada que fazem fechar os olhos, muitos não reconhecem, mas os Jovens aprendizes são o futuro da empresa e estão sendo preparados para isso.
Sempre ouvimos os mesmos comentários “vocês não fazem nada”, “não sei porque tem jovem aprendiz na loja”, “vocês só têm 4 horas de trabalho”, “Na minha época não tinha essa moleza”.
Muitos jovens desistem no meio do caminho devido a esse preconceito, que não deveria nem existir.
Mas caso aconteça isso não deveríamos desistir, temos que procurar nossos superiores e relatar o problema, procurar as palavras certas e falar com jeito. E assim persistir e mostrar que somos bons o suficiente para o trabalho e que podemos crescer junto a eles na empresa.
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