Saúde Mental no Mercado de Trabalho


Programas para cuidar da saúde mental criados pelas empresas


Qual a influência do programa de saúde mental no bem-estar dos colaboradores?

Segundo um estudo da International Stress Management Association (ISMA), nove em cada dez brasileiros no mercado de trabalho apresentam sintomas de ansiedade. Desses, 47% sofrem algum nível de depressão, do leve ao incapacitante. Nesse cenário, é cada vez mais importante que as empresas implementem um programa de saúde mental para os colaboradores.
Afinal, cuidar do bem-estar dos funcionários é fundamental para manter a satisfação e a produtividade em alta. Colaboradores saudáveis são mais felizes, têm melhor desempenho e são propensos a permanecer na empresa por mais tempo.


O que é um programa de saúde mental?


Programa de saúde mental é um conjunto de iniciativas que buscam cuidar da saúde mental dos funcionários, aumentando a qualidade de vida no trabalho. Por meio de medidas de prevenção, identificação, apoio e reabilitação, a organização reduz o nível de estresse na equipe, assim como o risco de problemas como depressão e burnout.

Mas o que causa essas doenças? No trabalho, os principais fatores de risco para a saúde mental são:

  • assédio;
  • excesso de trabalho;
  • jornadas inflexíveis;
  • ameaça de desemprego;
  • ambiente de trabalho;
  • tipo de atividade.


Apoio e tratamento

A outra parte do programa de saúde mental é relacionada ao apoio e tratamento. Sempre ofereça auxílio em casos de transtornos psicológicos, independentemente de eles terem sido causados por fatores ligados à empresa ou não.
Procure entender as necessidades dos empregados individualmente e alerte sobre ferramentas de apoio dentro e fora da organização. Crie campanhas de saúde mental, conteúdos com dicas sobre o assunto e faça parcerias com clínicas de tratamento especializado.
Dessa forma, os funcionários se sentem acolhidos pela empresa e têm acesso às medidas adequadas para cuidar de possíveis transtornos psicológicos.

É aí que entra o principal benefício da iniciativa. Segundo a OMS, empregadores e gestores que adotam medidas para promover a saúde mental no local de trabalho veem altos ganhos de produtividade em suas equipes. Mas, apesar disso, apenas 18% das empresas mantém um programa de saúde mental para os funcionários.

Síndrome de Pânico


A síndrome ou transtorno do pânico (ansiedade paroxística episódica) é uma doença que se caracteriza pela ocorrência repentina, inesperada e de certa forma inexplicável de crises de ansiedade aguda marcadas por muito medo e desespero, associadas a sintomas físicos e emocionais aterrorizantes, que atingem sua intensidade máxima em até dez minutos. Durante o ataque de pânico, em geral de curta duração, a pessoa experimenta a nítida sensação de que vai morrer, ou de que perdeu o controle sobre si mesma e vai enlouquecer.

Quando a ansiedade passa a gerar sofrimento excessivo e prejudicar o dia a dia, a pessoa deve buscar um psiquiatra que poderá orientar sobre a necessidade de tomar medicamentos e outras formas de tratamento, como terapia, exercícios e ioga.

Atualmente, um dos principais fatores que influenciam o desenvolvimento da doença é um ambiente de trabalho permeado por cobranças intensas, exageradas e insuportáveis. Por meio de formas de gestão obsoletas e indignas, e adotando uma visão completamente desfocada dos princípios que norteiam a relação de trabalho, as empresas atuais “coisificam” seus empregados e exploram a mão de obra além dos limites. Uma das piores e mais nefastas formas de exploração é a violência psicológica.

Distúrbios Alimentares


Distúrbios alimentares podem ser originados de hábitos que causam danos à saúde como a redução extrema ou consumo em excesso de alimentos. Os transtornos alimentares são comuns na adolescência e no começo da vida adulta. Eles estão relacionados a uma série de consequências psicológicas, como ansiedade e pressões sociais para o chamado “corpo perfeito”. O aumento da incidência dos Transtornos Alimentares na população feminina está intimamente relacionado às mudanças nos padrões de beleza e às exigências sociais. Assim, atualmente evidencia-se uma cultura do emagrecimento, na qual para obter êxito e aceitação social, o indivíduo (principalmente as mulheres) deve estar dentro deste padrão estético imposto pela sociedade.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Americana de Psiquiatria, um por cento da população mundial – cerca de 70 milhões de pessoas – sofrem com transtornos alimentares.
Pessoas com depressão, ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo estão propensas a um distúrbio alimentar.

Fatores de risco:

  • Culto excessivo ao corpo;
  • Maus hábitos alimentares;
  • Distorção da imagem corporal;
  • Autoestima baixa;
  • Sentimento de culpa;
  • Questões hormonais;
  • Distúrbios emocionais.

Tipos de distúrbios alimentares:

  • Anorexia Nervosa:
  • Bulimia Nervosa:
  • Transtorno de Compulsão Alimentar:
  • Hipergafia:
  • Ortorexia:
  • Síndrome de Pica (alotriofagia):
  • Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP):
  • Vigorexia:


Tratamento: 

O tratamento dos Transtornos Alimentares busca restaurar o comportamento alimentar adequado, e restabelecer o peso considerado normal para a idade e a altura do indivíduo. O objetivo do tratamento é tirar o indivíduo do desequilíbrio clínico que a gravidade dos sintomas pode gerar. 
Por serem quadros de extrema complexidade, os Transtornos Alimentares requerem um tratamento realizado por equipe multiprofissional, com psicólogo, nutricionista, médico endocrinologista e médico psiquiatra. 

Autoestima


A autoestima está associada ao autoconhecimento, à autoaceitação e ao amor próprio. Isso significa que, para ter a autoestima elevada, é preciso conhecer a si mesmo em todos os aspectos, além de se aceitar verdadeiramente e se amar incondicionalmente — com todos os seus defeitos e pontos negativos.
Um profissional que não tem uma autoestima não se sente capaz, não confia no seu potencial, não reconhece suas próprias habilidades e perde inúmeras oportunidades de crescer. No âmbito profissional, a autoestima é quase tão importante quanto ter um bom currículo: você até pode ter as melhores especializações, mas é necessário se sentir capaz de realizar tudo o que sua profissão exige.

Características de pessoas com baixa autoestima no trabalho:

  • Dificuldade para aceitar os próprios erros;
  • Hábito de tentar encontrar culpados para todos os problemas;
  • Medo de ser rejeitado e desaprovado;
  • Busca por reconhecimento externo;
  • Falta de confiança em suas habilidades e potenciais;
  • Tendência à procrastinação;
  • Hábito de se comparar com as pessoas;
  • Necessidade de competir com os colegas;
  • Dificuldade de lidar com críticas;
  • Sensação de incapacidade de realizar as tarefas;
  • Incapacidade de falar o que pensa e expor suas ideias;
  • Hábito de reclamar e enxergar o lado negativo das coisas;
  • Necessidade de inferiorizar as pessoas.


Como aumentar a autoestima no trabalho e na vida

Invista no autoconhecimento
O autoconhecimento é a chave para elevar a autoestima. Conheça profundamente sua história de vida, sua personalidade, suas forças e fraquezas e a forma como você se relaciona. A partir de então, você poderá ter uma visão clara do seu próprio funcionamento, entendendo como você reage em cada situação.

Pare de se comparar
Ninguém é perfeito. Você pode até não ser tão bom em algumas coisas, mas certamente possui características positivas que outra pessoa não tem. Toda vez que se compara com alguém, você anula suas qualidades e particularidades.

Reconheça seu potencial
Tire o foco do que está errado. Para se sentir seguro, você precisa ter consciência do seu potencial. Faça uma lista de tudo o que ama em você e tenha esses itens sempre em mente. Toda vez que se criticar por algo, lembre-se de uma qualidade positiva.

Valorize suas conquistas
Escreva sobre seus sucessos ao longo da vida, sobre as realizações das quais se orgulha e sobre memórias mais especiais. Quando se sentir incapaz de fazer alguma coisa, veja sua lista e lembre-se de como você é uma pessoa capaz e fantástica.







Hudson de Andrade         Rafaela Bastos            Victória Sales        Larissa Maranhão








Referências:

https://www.vittude.com/blog/disturbios-alimentares-causas-sintomas-tratamentos/

http://www.plenamente.com.br/artigo.php?FhIdArtigo=192

drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-do-panico-2/ 

https://saudedomeio.com.br/sindrome-panico-afastou-20-mil-pessoas-do-trabalho-entre-2012-e-2017/ 

http://www.granadeiro.adv.br/clipping/noticias/2015/11/03/com-medo-profissionais-escondem-transtornos-de-ansiedade-no-trabalho 

pebmed.com.br/saude-mental-x-ambiente-de-trabalho-um-problema-s

https://www.xerpa.com.br/blog/programa-de-saude-mental/

http://www.sbie.com.br/blog/importancia-da-autoestima-no-trabalho/



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