Intraempreendedorismo 2018.4
O intraempreendedorismo é algo que vem sendo cada vez mais praticado pelas empresas, mas será que seu negócio tem o melhor ambiente para essa tática?
As empresas estão em uma constante e recorrente busca de inovação e de um diferencial para ampliar a sua vantagem competitiva e financeira. Com um olhar atento para dentro da organização, muitas delas encontram, entre seus funcionários, a competência e a vontade para tanto. Esse é o perfil dos intraempreendedores, colaboradores que buscam, criam e implementam idéias. Pessoas que possuem capacidade diferenciada de analisar cenários e situações e que conseguem encontrar oportunidades, muitas vezes onde os outros não vêem.
O que é o Intraempreendedorismo?
É uma modalidade de empreendedorismo que consiste na prática dos funcionários possuírem a capacidade de atuar como “donos do negócio”, ajudando, sobretudo a movimentar a criação de idéias e oportunidades dentro das organizações, mesmo que indiretamente.
Segundo ao banco de dados e livros online da Universidade Estácio de Sá, o termo é uma versão em português da expressão intrapreneur, que significa “empreendedor interno, ou seja, empreendedorismo dentro dos limites de uma organização já estabelecida”. Ele foi utilizado pela primeira vez em 1985 por GiffordPinchot III. Esta prática tem se tornado cada vez mais comum dentro das empresas e instituições, pois permite que os profissionais analisem cenários, criem idéias, inovem e busquem novas oportunidades e alternativas para que a organização/negócio tenha sempre um melhor funcionamento.
Profissionais com este perfil são sempre mais valorizados pelas organizações, justamente por agregarem valor ao trabalho executado. Este modelo de colaborador é chamado de intraempreendedor.
Características do intraempreendedorismo
Quando o colaborador está sempre em busca de novidades para a empresa, sem medo dos riscos que possa vir a ter por gerar uma idéia e compartilhá-la com os seus superiores, procura sempre estar focado na melhoria contínua do setor para o qual trabalha ou mesmo para a organização como um todo, podemos dizer que estas também são algumas das características do intraempreendedorismo.
Por se tratar de uma prática realizada pelos funcionários da empresa, as características do intraempreendedorismo de alguma maneira refletem nas atitudes deste profissional para com a organização.
É possível citar outras características que descrevem quem pratica o intraempreendedorismo, como:
Além destas características, é de fundamental importância que o colaborador que pratique o intraempreendedorismo tenha o espírito empreendedor.
A síndrome do empregado diz que você é somente mais um empregado comum e limita sua visão de crescimento dentro do trabalho que está fazendo. É aquele que segue a maioria e não tenta o diferente, não inova, nem se renova e não é capaz de construir sua própria história, veja algumas características:
Exemplos de Intra-Empreendedorismo
3M
Um cientista da 3M, o Dr. Spencer Silver, estava tentando criar um adesivo resistente o suficiente para usar na indústria aeroespacial. No entanto, acidentalmente ele criou um adesivo muito fino e leve que não deixava rastros nas superfícies onde era colocado; mas que mantinha, de uma forma ou de outra, o seu aspecto inicial. O produto parecia útil, porém o problema é que isso não respondia ao objetivo principal do projeto. Como não respondia ao objetivo principal do projeto a idéia foi relegada ao esquecimento em uma gaveta.
A procura pela inovação estava (e continua até os dias de hoje) presente na cultura da organização e por isso, ele comunicou a outros departamentos essa mesma descoberta e lançou um desafio para se arranjar uma aplicação para aquele novo material. Esse dia chegou quando outro cientista da 3M, ArtFry, decidiu usar esse novo material como marcador de página e mais tarde como porta-recados ou transmissores de idéias. É assim que surge o “Post-It”. Uma idéia levou à outra. Começou numa pessoa que não viu a essência da idéia, mas outra pessoa percebeu a sua aplicabilidade e o seu potencial valor.
Sony
Tudo começou porque a Mega Drive dominava o mercado norte-americano de 16 bits e a
Nintendo queria conquistar esse espaço. Para isso lançou o Super Nintendo que, por sinal, se revelou um autêntico fiasco comercial, pelo menos até lançarem o Street Figther 2. Era um console muito mais evoluído tecnologicamente que o MegaDrive, mas como não possuíam internamente conhecimentos para a desenvolverem tiveram que fazer uma parceria com a Sony. Que detinha o conhecimento necessário para desenvolver um chip de áudio melhor que o da Mega Drive. E é aqui que se dão os primeiros passos para o nascimento do Playstation.
Após certo tempo as duas empresas entraram em desacordo em alguns pontos cruciais de desenvolvimento e marketing e o contrato foi rescindido. A Nintendo criou uma nova parceria com a Philips, mas o engenheiro Ken Kutaragi, que mais tarde veio a ser conhecido como o “pai” da Playstation, insistiu na continuidade do projeto tendo reportado às suas chefias diretas o potencial da idéia. Caso esse gestor não tivesse visão para o potencial que este mercado tinha nunca teríamos conhecido Metal Gear Sold, Tekken 3, Gran Turismo ou ResidentEvil, grandes clássicos da plataforma de jogos mais vendida mundialmente, a Playstation.
Estes são alguns de inúmeros exemplos onde o Intra-Empreendedorismo acontece sem ser planeado. Surge mais como resultado de uma sucessão de acontecimentos aleatórios do que propriamente de algo minimamente estruturado, mas que só surge porque a política da empresa está inteiramente centrada na inovação ou em inspirar seus funcionários. Portanto, é crucial, que estejam reunidos diversos fatores para que a organização se oriente ao caminho inovação. A abertura a novas idéias é quase que o principal deles.
Alunos: Christian de Sousa, Andrew e Larissa. 2018.4/ADM
As empresas estão em uma constante e recorrente busca de inovação e de um diferencial para ampliar a sua vantagem competitiva e financeira. Com um olhar atento para dentro da organização, muitas delas encontram, entre seus funcionários, a competência e a vontade para tanto. Esse é o perfil dos intraempreendedores, colaboradores que buscam, criam e implementam idéias. Pessoas que possuem capacidade diferenciada de analisar cenários e situações e que conseguem encontrar oportunidades, muitas vezes onde os outros não vêem.
O que é o Intraempreendedorismo?
É uma modalidade de empreendedorismo que consiste na prática dos funcionários possuírem a capacidade de atuar como “donos do negócio”, ajudando, sobretudo a movimentar a criação de idéias e oportunidades dentro das organizações, mesmo que indiretamente.
Segundo ao banco de dados e livros online da Universidade Estácio de Sá, o termo é uma versão em português da expressão intrapreneur, que significa “empreendedor interno, ou seja, empreendedorismo dentro dos limites de uma organização já estabelecida”. Ele foi utilizado pela primeira vez em 1985 por GiffordPinchot III. Esta prática tem se tornado cada vez mais comum dentro das empresas e instituições, pois permite que os profissionais analisem cenários, criem idéias, inovem e busquem novas oportunidades e alternativas para que a organização/negócio tenha sempre um melhor funcionamento.
Profissionais com este perfil são sempre mais valorizados pelas organizações, justamente por agregarem valor ao trabalho executado. Este modelo de colaborador é chamado de intraempreendedor.
- Com o conceito apresentado, partimos a 10 princípios básicos para ser uma pessoa intraempreendedora:
- Intraempreendedorismo não é uma atividade solitária;
- Vá para o trabalho a cada dia pronto para uma mudança radical;
- Compartilhe o mais amplamente possível as recompensas e o conhecimento;
- Honre e eduque seus patrocinadores e apoiadores;
- É melhor prometer pouco e realizar em excesso;
- Solicite conselhos antes de pedir recursos;
- Lembre-se de que é mais fácil pedir perdão do que pedir permissão;
- Seja leal às suas metas e realista quanto à forma de atingi-las;
- Faça o trabalho necessário para atingir o seu sonho, independentemente de sua descrição de cargo;
- Tenha sempre em mente os interesses de sua empresa e dos clientes.
Características do intraempreendedorismo
Quando o colaborador está sempre em busca de novidades para a empresa, sem medo dos riscos que possa vir a ter por gerar uma idéia e compartilhá-la com os seus superiores, procura sempre estar focado na melhoria contínua do setor para o qual trabalha ou mesmo para a organização como um todo, podemos dizer que estas também são algumas das características do intraempreendedorismo.
Por se tratar de uma prática realizada pelos funcionários da empresa, as características do intraempreendedorismo de alguma maneira refletem nas atitudes deste profissional para com a organização.
É possível citar outras características que descrevem quem pratica o intraempreendedorismo, como:
- Proatividade
- Atenção às novas idéias
- Paixão pelo que faz
- Dedicação e persistência
- Autoconfiança
- Descoberta de novas oportunidades
- Ousadia e criatividade
Além destas características, é de fundamental importância que o colaborador que pratique o intraempreendedorismo tenha o espírito empreendedor.
A SÍNDROME DO “EMPREGADO”
A síndrome do empregado diz que você é somente mais um empregado comum e limita sua visão de crescimento dentro do trabalho que está fazendo. É aquele que segue a maioria e não tenta o diferente, não inova, nem se renova e não é capaz de construir sua própria história, veja algumas características:
- Sem criatividade;
- Mais faz do que aprende;
- Dificuldade para identificar oportunidades;
- Desajustado e infeliz, com visão limitada;
- Dificuldade de auto-aprendizagem, não é auto-suficiente, exige supervisão e espera o feedback;
- É dependente, no sentido que necessita de alguém para se tornar produtivo;
- Domina somente parte do processo, não busca conhecer algo como um todo;
- Não se preocupa com o que não existe ou não é feito, ele tenta melhorar somente no que já existe.
Exemplos de Intra-Empreendedorismo
3M
Um cientista da 3M, o Dr. Spencer Silver, estava tentando criar um adesivo resistente o suficiente para usar na indústria aeroespacial. No entanto, acidentalmente ele criou um adesivo muito fino e leve que não deixava rastros nas superfícies onde era colocado; mas que mantinha, de uma forma ou de outra, o seu aspecto inicial. O produto parecia útil, porém o problema é que isso não respondia ao objetivo principal do projeto. Como não respondia ao objetivo principal do projeto a idéia foi relegada ao esquecimento em uma gaveta.
A procura pela inovação estava (e continua até os dias de hoje) presente na cultura da organização e por isso, ele comunicou a outros departamentos essa mesma descoberta e lançou um desafio para se arranjar uma aplicação para aquele novo material. Esse dia chegou quando outro cientista da 3M, ArtFry, decidiu usar esse novo material como marcador de página e mais tarde como porta-recados ou transmissores de idéias. É assim que surge o “Post-It”. Uma idéia levou à outra. Começou numa pessoa que não viu a essência da idéia, mas outra pessoa percebeu a sua aplicabilidade e o seu potencial valor.
Sony
Tudo começou porque a Mega Drive dominava o mercado norte-americano de 16 bits e a
Nintendo queria conquistar esse espaço. Para isso lançou o Super Nintendo que, por sinal, se revelou um autêntico fiasco comercial, pelo menos até lançarem o Street Figther 2. Era um console muito mais evoluído tecnologicamente que o MegaDrive, mas como não possuíam internamente conhecimentos para a desenvolverem tiveram que fazer uma parceria com a Sony. Que detinha o conhecimento necessário para desenvolver um chip de áudio melhor que o da Mega Drive. E é aqui que se dão os primeiros passos para o nascimento do Playstation.
Após certo tempo as duas empresas entraram em desacordo em alguns pontos cruciais de desenvolvimento e marketing e o contrato foi rescindido. A Nintendo criou uma nova parceria com a Philips, mas o engenheiro Ken Kutaragi, que mais tarde veio a ser conhecido como o “pai” da Playstation, insistiu na continuidade do projeto tendo reportado às suas chefias diretas o potencial da idéia. Caso esse gestor não tivesse visão para o potencial que este mercado tinha nunca teríamos conhecido Metal Gear Sold, Tekken 3, Gran Turismo ou ResidentEvil, grandes clássicos da plataforma de jogos mais vendida mundialmente, a Playstation.
Estes são alguns de inúmeros exemplos onde o Intra-Empreendedorismo acontece sem ser planeado. Surge mais como resultado de uma sucessão de acontecimentos aleatórios do que propriamente de algo minimamente estruturado, mas que só surge porque a política da empresa está inteiramente centrada na inovação ou em inspirar seus funcionários. Portanto, é crucial, que estejam reunidos diversos fatores para que a organização se oriente ao caminho inovação. A abertura a novas idéias é quase que o principal deles.
Alunos: Christian de Sousa, Andrew e Larissa. 2018.4/ADM
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