Glossofobia - Afeta você?


O medo de falar em público pode não ser tão simples quanto se imagina
Pesquisas apontam que o temor em falar coletivamente afeta grande parte da população mundial

Em 2002, na Holanda, uma pesquisa realizada espontaneamente revelou que o apavoramento causado graças a falar publicamente era o segundo maior a atormentar a população, perdendo apenas para a aversão a aranhas (aracnofobia).
            Em 2014, a Universidade de Chapman, na Califórnia, realizou um levantamento e constatou que cerca de 25% dos participantes possuíam esse temor. A quantidade representava o pavor como o mais frequente entre a coletividade.
            No ano seguinte, o jornal britânico Sunday Times entrevistou cerca de 3 mil pessoas no Reino Unido e certificou-se de que 41% dos membros portavam horror a se apresentar diante de uma plateia. O medo superava até mesmo o temor à morte.
            Conforme estudos científicos, atualmente, estima-se que 75% da população mundial é vítima do medo em falar perante o coletivo.
            Como poucos imaginam, a glossofobia, termo técnico para definir o grande desconforto ao falar em público, é responsável pela origem de vários transtornos psíquicos, sobretudo o transtorno de ansiedade social generalizada.
            Diferentemente da timidez, como muitos pensam ser a sinônimos, a glossofobia desenvolve reações nítidas, tais como tremores, sudorese excessiva, gagueira e possivelmente, graças a uma grande crise de taquicardia e declínio na pressão arterial, desmaiar.
Dessa forma, podemos dizer que um tímido é capaz de, apesar de apresentar grande dificuldade, adaptar-se e concluir sua apresentação em público; já quem sofre de glossofobia possui sua fala embargada, devido à repressão que faz a si por considerar que será recriminado pelos interlocutores.
            Recomenda-se àqueles que possuam grande aversão a contatos interpessoais e públicos se consultem com um especialista, para que haja o devido diagnóstico e a definição do tratamento mais adequado. Da mesma forma, profissionais aconselham que técnicas de oratória sejam praticadas, tais como regulação da respiração, controle mental e comportamento equilibrado, como forma de produzir ambientação psicológica.

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